O perfil profissional das empresas vem sofrendo diversas modificações, em grande parte pela geração Z, jovens que além de uma boa remuneração, são engajados e querem fornecer sua contribuição à sociedade de alguma forma. Esse fenômeno gerou uma profunda revolução nas práticas adotadas por recrutadores e profissionais de RH. Some-se a isso a constante atualização de condutas e políticas a que estes profissionais são submetidos.
O mercado teve de se adequar às novas demandas exigidas pela era digital e também se vê obrigado a rever conceitos para se adaptar a este novo perfil de colaborador. Trata-se de um momento único e desafiador, pois até o dress code teve de se adequar, isso sem falar da flexibilização do horário de trabalho, planos de carreira e a questão do home-office. Muitas empresas, inclusive, só exigem a presença do colaborador uma vez por semana para reuniões de alinhamento estratégico ou solicitação de novas demandas.
Atualmente, boa parte da carreira profissional da geração Z é construída a partir da web, principalmente após a popularização das mídias sociais integradas ao mercado de trabalho. As empresas atentas a esta realidade desenvolvem projetos específicos para atender às expectativas deste grupo, que em determinadas organizações chega a corresponder a 25% dos funcionários.
Entender e interpretar a importância da geração Z requer uma série de atitudes, como a criação de canais específicos de comunicação dentro das corporações, eliminação de burocracias e alguns níveis hierárquicos, de forma a possibilitar a criação de um amplo espaço para fomentar ideias e soluções inovadoras que contribuam para o pleno crescimento pessoal e profissional.
Atitudes assim fazem toda a diferença para reter talentos e estimulá-los a oferecer o seu melhor em um ambiente agradável e sensível aos seus anseios.